Ajuda humanitária chega a Gaza, com disputa sobre corpos de reféns
15/10/25
By:
Agência Brasil
Segundo autoridades locais e relatos da Reuters

Caminhões de ajuda humanitária começaram a adentrar a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (15), enquanto uma disputa amarga sobre a devolução de corpos de reféns mortos ameaça desestabilizar o delicado cessar-fogo entre Israel e o Haas.
Segundo autoridades locais e relatos da Reuters, o Hamas entregou durante a noite mais quatro corpos de cativos israelenses, totalizando oito mortos dos cerca de 22 reféns que ainda estariam sob custódia. Israel, por sua vez, chegou a ameaçar manter a passagem de Rafah fechada e reduzir o fornecimento de ajuda humanitária caso as devoluções continuassem lentas.
Atravessada pelo conflito, a passagem de Rafah, que conecta a Faixa de Gaza ao Egito, era esperada como via essencial para o fluxo dos suprimentos. Fontes de segurança israelenses indicaram que os preparativos para reabrir Rafah estavam em curso, e que até 600 caminhões de ajuda poderiam entrar no enclave. No entanto, não está claro se todos esses comboios conseguirão completar a travessia sob a inspeção israelense.
Além de produtos alimentícios, medicamentos, combustível, gás de cozinha e equipamentos para reparos de infraestrutura foram citados entre os itens enviados como ajuda. Também se registrou entrada de suprimentos por outras rotas, como a passagem de Kerem Shalom, após inspeções de segurança conduzidas por Israel.
Também se registrou entrada de suprimentos por outras rotas, como a passagem de Kerem Shalom, após inspeções de segurança conduzidas por Israel. Estimativas indicam que cerca de 21 corpos de reféns ainda estariam dentro de Gaza, alguns dos quais podem estar irrecuperáveis devido à destruição de áreas atingidas pelo conflito.
No acordo de cessar-fogo negociado, uma das cláusulas exige que o Hamas entregue todos os reféns, tanto vivos quanto mortos, e que Israel, em contrapartida, devolva os corpos de 360 militantes palestinos mortos em combate. Na terça-feira (14), Israel já havia entregue o primeiro lote de 45 corpos de combatentes palestinos à autoridade de saúde de Gaza para identificação.
A crise em Gaza permanece humanitária e política. Quase toda a população foi deslocada de suas residências, muitos vivendo em situação de insegurança alimentar grave, com infraestrutura de saúde debilitada e serviços essenciais comprometidos. Ao mesmo tempo, o Hamas, que se nega a entregar armas ou ceder controle da Faixa, reforça sua presença no enclave com ações de segurança interna e repressão a grupos rivais.
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