Ancelotti cobra equilíbrio da Seleção após derrota para Japão
15/10/25
By:
Redação
Seleção perdeu de virada por 3 a 2 em jogo preparatório para Copa do Mundo

Em Tóquio, após a surpreendente derrota da Seleção Brasileira para o Japão por 3 a 2, resultado que marca a primeira derrota do Brasil contra o time asiático, o técnico Carlo Ancelotti foi enfático ao cobrar mais equilíbrio emocional e coletivo dos jogadores.
O jogo, disputado como amistoso, teve um início promissor para o Brasil: dois gols nos 45 minutos iniciais, com Paulo Henrique e Gabriel Martinelli colocando a equipe brasileira em vantagem. O revés veio no segundo tempo, quando o Japão reagiu com três gols, aproveitando falhas individuais e o descontrole emocional do time brasileiro.
Na coletiva pós-jogo, Ancelotti admitiu incômodo com o resultado: “Não está tudo bem, não. Quando a equipe perde, estamos incomodados, isso é normal. Todo mundo está incomodado. Eu não gosto de perder, e nem os jogadores.” Ele ressaltou que o time vinha bem até o primeiro erro: “Até o erro do Fabrício (no primeiro gol), o jogo estava bem controlado. Depois, a equipe caiu mentalmente.” Ancelotti destacou que o pior não foi o erro em si, mas a reação que se seguiu — a perda do equilíbrio emocional, do pensamento positivo e da coesão coletiva.
Sobre as falhas individuais, especialmente do zagueiro Fabrício Bruno e do goleiro Hugo Souza, o treinador procurou relativizá-las: segundo ele, os erros não devem determinar o destino individual dos jogadores, mas servem como alerta para que o conjunto mantenha estabilidade. “Os erros individuais não afetam a presença de um jogador na equipe. O que temos que avaliar é a reação da equipe depois do primeiro erro.” Ele classificou o jogo como “uma boa aula para o futuro” e reafirmou que os amistosos programados para novembro servirão como laboratório tático e emocional para a equipe.
Apesar do revés, Ancelotti disse que o resultado não abala o planejamento da comissão técnica. Ele garantiu que permanecerá com o cronograma de testes de atletas e ajustes na equipe até a Copa do Mundo de 2026. O técnico frisou: “É um processo. Temos que aprender com os nossos erros no segundo tempo. No Mundial, temos que ocupar o equilíbrio.”
No fim, Ancelotti cobra de seus jogadores mais controle psicológico, resiliência e consciência coletiva, ingredientes que, em sua avaliação, não podem depender apenas de talentos individuais, mas de uma base sólida e equilibrada para enfrentar adversidades em jogos decisivos.
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