Mãe reconhece tatuagens em corpo de mulher decapitada encontrada em Maceió, diz delegado
22/10/25
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Portal de Alagoas
A informação foi divulgada pelo delegado Ronílson Medeiros e confirmada pela Polícia Científica

A família da jovem Jéssica Daiane Gonçalves da Silva, 20 anos, desaparecida no Vergel do Lago desde domingo, 19, reconheceu as tatuagens que a mulher tinha, ao ver as fotos do corpo feminino encontrado decapitado, nessa segunda-feira, 20, na Lagoa Mundaú, em Coqueiro Seco, Grande Maceió. A informação foi divulgada pelo delegado Ronílson Medeiros e confirmada pela Polícia Científica.
O delegado, responsável pela Coordenação de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil de Alagoas, disse que a Delegacia de Homicídios encaminhou as imagens das tatuagens, logo após o corpo ser achado. “Mantive contato com a família da vítima, e eles me confirmaram que aquelas tatuagens coincidiam com as tatuagens da Jéssica. Ou seja, naquele momento, pelas tatuagens, daria a identificação como sendo da pessoa de Jéssica. Lógico que o IML vai fazer outro tipo de análise, a questão da arcada dentária, a papiloscópica e, em último caso, o DNA. Mas até então a família não tem dúvida, a mãe confirmou ser da Jessica aquele corpo”, afirmou o delegado.
De acordo com informações da Polícia Militar, além do cadáver ter sido encontrado sem cabeça, também estava sem roupas na parte superior do tronco, com apenas um pano de cor roxa cobrindo as partes íntimas. Ainda não se sabe a autoria e a motivação do crime. O delegado confirmou que a cabeça da vítima não foi localizada.
Exame
A Polícia Científica de Alagoas confirmou, nesta terça-feira (21), que o corpo decapitado encontrado na Lagoa Mundaú, em Coqueiro Seco, é de Jéssica Daiane Gonçalves da Silva, de 20 anos. A identificação foi realizada por meio de exame de necropapiloscopia, técnica que analisa as impressões digitais post-mortem. O trabalho de identificação foi conduzido pela papiloscopista Bruna Peixoto Girard, do Instituto de Identificação, que, por meio de exames técnicos, garantiu a precisão e confiabilidade do resultado.
A perícia de local, realizada pelo perito criminal Victor Portela, confirmou que a ação criminosa ocorreu em outro ponto, e o corpo foi jogado na lagoa, sendo levado pela maré até o local onde foi encontrado. Portela explicou que o corpo estava com os braços amarrados nas costas, decapitado e em estado de saponificação, o que permitiu a conservação das digitais. Detalhes como o tempo de morte e outras informações serão confirmados no exame de necropsia a ser realizado no Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima. Após a identificação oficial, o IML está adotando os procedimentos cabíveis ao caso para realizar a liberação dos restos mortais para que a família possa realizar o sepultamento.
Investigações
As investigações continuam por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para esclarecer as circunstâncias da morte e reunir mais informações sobre o caso. Os laudos dos exames de perícia de local, cadavérico e de identificação serão encaminhados para a delegacia responsável pelo caso.
Qualquer informação sobre o corpo pode ser fornecida para a polícia através do Disque Denúncia (telefone 181). A ligação é gratuita e o sigilo é garantido.
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