Trump confirma que autorizou CIA a operar na Venezuela
16/10/25
By:
Redação
Venezuela reagiu com críticas severas

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a executar operações encobertas em território venezuelano, escalando a pressão diplomática e militar sobre o governo de Nicolás Maduro.
Durante coletiva na Casa Branca, Trump afirmou que concedeu essa autorização por dois motivos: acusou a Venezuela de “esvaziar prisões” e transferir presos para os EUA, além de responsabilizá-la pelo envio de drogas por via marítima. Ele indicou ainda que, embora a CIA agora tenha autorização para agir clandestinamente no país, o uso da força em solo venezuelano também está sendo avaliado.
A divulgação dessa posição marca um momento incomum: raramente presidentes confirmam publicamente autorizações para operações secretas. Segundo relatos, a extensão e os limites da nova autoridade concedida à CIA ainda não foram totalmente revelados, e sua aplicação pode variar de ações de inteligência a operações paramilitares.
A decisão acontece após uma série de ações militares dos EUA nas águas do Caribe, focadas em embarcações acusadas de tráfico de drogas, algumas supostamente originadas da Venezuela. Trump afirmou que essas operações destruíram pelo menos cinco barcos desde setembro e resultaram em 27 mortes, quatro dessas embarcações estariam vinculadas ao país.
Venezuela reagiu com críticas severas: o Ministério das Relações Exteriores denunciou a medida como “grave violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”, acusando a Casa Branca de legitimar uma operação de mudança de regime para controlar os recursos petrolíferos venezuelanos. Maduro, por sua vez, qualificou a ação como mais um golpe da CIA e fez apelos antimperialistas em pronunciamento público.
A confirmação de Trump gera debates sobre legalidade, supervisão do Congresso e riscos de escalada militar. Alguns legisladores já expressaram preocupação de que o presidente estaria agindo sem autorização formal do Legislativo, enquanto especialistas em direito internacional analisam se as ações violam os limites estabelecidos pela soberania nacional venezuelana.
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