Bolsonaro: O Cavaleiro da Morte que Amarelou diante da Justiça
Regis Cavalcante
11 de jun.
2 min de leitura
O depoimento do ex-presidente no STF indica como a extrema direita brasileira se desmancha em suas próprias contradições. Jair Bolsonaro governou o Brasil como um chefe de milícia, não como um presidente, o autoritarismo foi sempre a marca, carregada de uma arrogância desmedida. Seus quatro anos no poder foram marcados por ataques às instituições. Chamou o STF de "bandido", ameaçou não aceitar eleições e incitou violência contra adversários.
Durante a pandemia, boicotou máscaras, desdenhou das mortes no ("E daí?") e sabotou a vacinação, resultando em milhares de mortes evitáveis. Um negacionismo assassino ao tempo que promovia o culto a violência. Em seus "cercadinhos", agredia verbalmente jornalistas, xingava ministros e glorificava a ditadura militar. Era um projeto claro: normalizar o autoritarismo enquanto sua base aplaudia o "mito" que "não tem medo de falar o que pensa".
O admirador de torturador e cheio de empáfia quando teve que depor diante da justiça à máscara caiu de forma covarde diante da Lei. A Justiça finalmente o chamou para responder por tentativa de golpe, aquele da era das rachadinhas, jogadas de propina e negligência criminosa na pandemia,
o "homem forte" amarelou não apenas diante das investigações, mas da própria incoerência
No STF, Bolsonaro pediu desculpas ao mesmo Alexandre de Moraes que chamou de "canalha". Falou baixa, evitou confrontos e tentou parecer "bonzinho".
Tentou fazer gracinhas, como se um depoimento sobre crimes contra a democracia fosse uma palhaçada. Onde estava o "guerreiro" que incitou milícias digitais e invadiu os Três Poderes em 8 de janeiro?
O que constatamos é a fraude do Bolsonarismo um culto sem líder. O movimento bolsonarista sempre foi uma farsa ideológica. Não há projeto, só ódio. Não há conservadorismo, só misticismo barato de Olavo de Carvalho e slogans copiados da extrema direita americana.
Agora, com o ídolo fugindo da Justiça, a militância se divide entre os fanáticos(que ainda acreditam em "intervenção militar"). E os traídos (que perceberam que Bolsonaro nunca lutaria por eles). O capitão nunca foi mito, nem tão pouco herói, agiu com covardia distribuiu ódio enquanto estava protegido pelo poder.
Para enterrar de vez o bolsonarismo e impedir que surja outra versão pior, é preciso nunca esquecer as 700 mil mortes na pandemia, muitas delas causadas pela negligência crliminosa de Bolsonaro e a pronta união das forças democráticas sem ódio e sem medo.
A extrema direita brasileira não tem futuro se a sociedade tiver sempre em mente que eles não são fortes, são violentos. Eles não são patriotas, são oportunistas. Eles não defendem o povo, só o poder. Basta ver quando a Justiça apertou, Bolsonaro amarelou. Pelo fim do extremismo e à desinformação é o que interessa a democracia.
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