O Estado de Alagoas é reconhecido nacionalmente pelas suas belas praias de águas mornas e coloração que vai do verde esmeralda ao azul celeste, que encantam os turistas. O Estado possuí belas lagoas, uma vida ribeirinha e litorânea que encantam pela simplicidade e isso acaba por acolher e confortar o coração e a mente dos visitantes.
Alagoas, para além do turismo, se destaca em diversas atividades industriais e comerciais e tem na exploração dos recursos naturais renováveis uma plataforma de negócios sustentáveis que remontam a séculos. A exploração da cana-de-açúcar, o coco, o fumo e, mais recente, a biomassa de eucalipto para geração de energia são uma prova viva da capacidade de produzir com menor impacto ambiental.
A pauta da sustentabilidade tem dominado nosso dia a dia e vem mostrando para a sociedade a importância de que precisamos fazer alguma coisa para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Nesse sentido, a Agência de Desenvolvimento da Pesca, Aquicultura e Apicultura, que em muito boa hora foi idealizada pelo governador Paulo Dantas, em fase de implantação traz na sua formação o DNA da Inovação.
Inovação vinculada ao melhor aproveitamento das técnicas de cultivo de biomassa e a inserção do Estado de Alagoas na Economia Azul serão as prioridades no desenvolvimento de rotas tecnológicas que permitam o Estado liderar as mudanças e a quebra de paradigmas produtivos, com a inauguração de uma nova cadeia de negócios sustentáveis. Essa cadeia dará origem a estruturação de unidades de cultivos marinhos e aquícolas, que serão responsáveis pela geração de trabalho e renda para milhares de Alagoanos.
Na vanguarda desse novo complexo industrial aquícola, teremos as unidades de biorrefinamento de biomassa de macroalgas e a produção de bioinsumos, biominerais, biocompostos e biopolímeros que alimentarão uma cadeia industrial de novo tipo. A produção de bioinsumos abastecerá a cadeia industrial de alimentos, bebidas, fármacos, cosméticos e têxtil; a produção de biominerais abastecerá a cadeia do agronegócio; a produção de biocompostos atenderá a cadeia industrial de nutrição humana, animal e vegetal; e a produção de biopolímeros abastecerá a cadeia industrial química do país.
Essa ação, integrada com a indústria do turismo, permitirá o melhor uso dos corpos d’água que banha a nossa costa oceânica e o melhor uso das águas interiores para a produção de biomassa e alimentos. Além dessa importante ação, teremos ainda, a geração de créditos de carbono e a inserção do Estado de Alagoas na Economia Azul, o que nos permitirá atingir todos os objetivos da agenda 20/30 e os objetivos da Década dos Oceanos.
O trabalho da ADEPA além de fomentar, será responsável também pelo ordenamento dos negócios verdes, ou seja, atuará para construir uma cadeia de valores para que os pescadores de mel possam atuar no sentido de promover a preservação dos manguezais alagoanos. Essa iniciativa permitirá que esse bioma tão importante seja preservado e mantido com o sistema de cultivo de mel para a produção da própolis vermelha Alagoana, com denominação de origem e registro e denominação geográfica.
A ADEPA atuará também, na promoção de intercâmbio e formação de novos cérebros que nos permitirão num futuro breve estimular e continuar na vanguarda da inovação tecnológica do setor aquícola e melifico. Essa formação e a atuação no sentido de não só promover conhecimento, mas liderar o empreendedorismo e a formação de Startups nos permitirão trazer para o Estado mais negócios e mais oportunidades de trabalho e renda.
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