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Laudato Si': Uma Década de Ecologia Integral e Conversão Ecológica

  • Foto do escritor: Regis Cavalcante
    Regis Cavalcante
  • 5 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de jun.

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Em 24 de maio de 2015, o Papa Francisco publicou a encíclica Laudato Si', marcando um momento histórico como o primeiro documento papal inteiramente dedicado ao cuidado da "Casa Comum" - nosso planeta Terra. Dez anos depois, em 2025, esta encíclica continua a ressoar como um chamado urgente à conversão ecológica, à justiça socioambiental e à mudança radical em nossos estilos de vida . Inspirada no Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis - que em 2025 completa 800 anos - a Laudato Si' propõe uma visão integrada que une o cuidado com o meio ambiente, a defesa dos pobres e uma espiritualidade ecológica profunda .

Neste 5 de junho, dia mundial do meio ambiente, veio a inspiração para tratar de tema tão relevante para o ser humano, afinal, somos apenas um inquilino do Planeta. A carta da igreja na iniciativa de Francisco, é uma encíclica que recebeu seu nome das primeiras palavras do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis: "Laudato si', mi' Signore" - "Louvado sejas, meu Senhor". Este hino medieval, composto em 1225, é considerado o primeiro texto literário em italiano e expressa uma espiritualidade cósmica e ecológica profundamente atual . Nele, São Francisco chama o sol de irmão, a lua de irmã, a água de irmã e até a morte de irmã, revelando uma visão de fraternidade universal com toda a criação .

O Papa Francisco, ao escolher seu nome em homenagem ao santo de Assis, recuperou essa visão franciscana para abordar os desafios ecológicos contemporâneos. Como afirma a encíclica: "São Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade" . Esta inspiração é particularmente relevante em 2025, quando celebramos simultaneamente os 10 anos da Laudato Si' e os 800 anos do Cântico das Criaturas .

A encíclica “Laudato Si’ , escrita pelo Papa Francisco em 2015, não é apenas um documento religioso – “ é um manifesto ético, um chamado urgente à proteção da vida em todas as suas formas. No Brasil, onde a “PEC da Devastação” (e outras medidas que ameaçam biomas como a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal) avança no Congresso, a mensagem da Igreja “precisa ecoar com força nos corredores do poder”.

A Laudato Si’ deixa claro: “destruir a natureza é um pecado contra Deus, contra os pobres e contra as futuras gerações”. O Papa Francisco afirma:
"O meio ambiente é um bem coletivo, patrimônio de toda a humanidade e responsabilidade de todos." Se os legisladores brasileiros realmente defendem a vida, não podem compactuar com projetos que aceleram o desmatamento e já contabiliza quase 50% das emissões de CO₂ do Brasil.
Os senhores das queimadas e seus motoserras do congresso jogam suas cartas para enfraquecer a fiscalização ambiental, para passar a boiada, favorecendo grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais. Ignoram os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, os maiores guardiões das florestas. A COP 30, será o cenário que devemos atuar, seguindo o exemplo de São Francisco e do Papa Francisco, ao tempo, que devemos pressionar os deputados e senadores a "se colocarem no verdadeiro lugar" – o lado da vida, não do lucro predatório.

A Educação Ecológica é o caminho para a perfeição humana. Sabemos que enquanto os animais nascem perfeitos pela natureza, o ser humano só se torna ético e justo pela educação. A Laudato Si’ insiste na formação de uma consciência ecológica, que deve ser permanente e exaustiva nas escolas, ensinando crianças e jovens a amar e preservar a criação.
A sociedade deve influenciar políticas públicas, promovendo energias limpas, agroecologia e justiça socioambiental.
Apontar para uma mobilização permanente comunidades e sociedade civil, mostrando que defender a Amazônia e os biomas é um ato de fé pela vida.
Se os políticos brasileiros não agem por consciência, que ajam por pressão popular. A Igreja, as universidades, os movimentos sociais e a mídia devem unir forças para exigir leis que protejam, não destruam.

O Que Podemos Fazer? Escrever para deputados e senadores, exigindo rejeição à PEC da Devastação chancelando projetos sustentáveis. Adotar o consumo consciente boicotando empresas ligadas ao desmatamento e apoiar negócios que respeitam a natureza. E eleger representantes comprometidos com a ecologia integral, dizendo não com o agronegócio predatório, mostrando que o Brasil quer desenvolvimento com floresta em pé. Se os legisladores brasileiros não ouvirem esse clamor, estarão traindo não só a natureza, mas o próprio povo. A hora é de escolher o futuro, portanto, os cidadãos e a política devem se unir antes que seja tarde, sejamos guardiões da criação, não seus algozes.

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